Era uma vez, há muito, muito tempo, uma árvore muito bonita, da espécie dos salgueiros-chorões. Certa noite, ao ver a Lua cheia, ficou apaixonada, e declarou-se-lhe. Retirando as suas raízes do solo, o salgueiro foi atrás da Lua, seguido pelos animais do bosque. Quando chegou a um lago, viu o reflexo da Lua lá reflectido e, pensando que se estava a afogar, o salgueiro tentou salvar a Lua, porém, apenas quebrou o seu reflexo. Pensando que tinha partido a Lua, o salgueiro tentou achar os seus pedaços no fundo do lago, embora sem sucesso, e lá fixou as suas raízes. E é por isso que, até hoje, os ramos do salgueiro-chorão ainda estão inclinados para as beiras do lago
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